quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

De quem é a culpa

       Sugou, sugou cada sentimento bom, toda a emoção que têm na felicidade, tirou de mima criatividade. Deixo-me desamparada sem ter noção do que é saber viver, ao invés me deixou apenas com a existência.



        Você tinha trago à leveza do voar da borboleta, a beleza de uma flor, um  vagalume no escuro. Não era você de volta, era a parte de mim que levastes, a parte do meu coração que enxergava com mais clareza.


        Levastes isto que fazia parte da minha sanidade, da graça dos finais felizes e contos de fadas. Agora sou nada além de vazio e escuridão, não sinto nada. Mas não se culpe, a culpa é deste coração tolo que para não se magoar tentar não sentir nada de novo. 

-Liesel Lyons

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