terça-feira, 12 de agosto de 2014

Boa Noite.


   Sabe aquela frase "A noite é uma criança"? Tava aqui pensando se a noite realmente é uma criança... Se for,é uma criança calma como a brisa.
   Mas,se a noite é uma criança,o que seria o dia? Talvez um adolescente bipolar,que não sabe se ri ou chora.Que não sabe se é alegre ou triste. Assim como eu.
                
                   

   Que a noite seja longa,e,como diz o ditado,uma criança. Que a noite me faça bem,que me faça encontrar o bem. Que a noite seja leve,e que releve com a minha mente.Que a noite me traga sonhos,e retire aquilo que me tormenta durante o dia. Que a noite me faça ver a solução para meus problemas. Que a noite seja o sonho que me faz esquecer dos pesadelos do dia. Que a noite seja longa,que eu sonhe com aquilo que me faz bem,que eu sonhe com quem me faz bem. Que eu eu sonhe e viva com o bem ao meu lado. Que seja noite,que seja doce... Que apenas seja. Bons Sonhos.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Minha Confusão.


   Eu só precisava escrever. Sobre o que escrever não sabia,simplesmente precisava. Precisava entender o que tava sentindo... Pois é,nem eu mesma sabia o que estava sentindo. 
   Raiva,gritos em minha mente,pressão na cabeça e no coração -não uma pressão física,mas que também dói,machuca- tudo isso transformado em vontade de chorar. Mas eu não ia chorar,nem chorei. Uma ou duas lágrimas caíram de meus olhos,mas não um choro de verdade. Eu chorar por aquela "besteira"? Eu não sou assim. Ainda mais com aquela quantidade de gente perto. Não queria que me vissem chorando ou percebessem que chorei. Não sou fraca,nem quero que tenham essa impressão de mim. 
             
                     

   Gritos. Era o que eu escutava daquelas pessoas desde que acordei. Gritos não de briga,mas eram gritos,e eu não suporto gritos. Meus gritos,silenciosos,abafados em um travesseiro,únicos gritos que eu poderia dar. 
   Eu parecia aquela criancinha isolada do passado querendo apenas minha mãe e seu abraço para,finalmente,poder chorar sem ser julgada. Sentir conforto e confiança. Perder aquela pressão. 
   Eu parecia uma granada prestes a explodir... E explodi. Em pessoas que não tinham nada haver com tudo isso,mas não foi minha culpa eu simplesmente explodi. Mas não só explodir foi bom. Escrever foi bom. Jogar em todas essas letrinhas e nesse pedaço de caderno rasgado cada pedaço daquela pressão,que foi indo embora,pouco a pouco. Escrever era tudo que eu precisava... E foi o que eu fiz.